A tão debatida reforma tributária brasileira começa a sair do papel, prometendo simplificar o sistema fiscal do país. Com a substituição de uma série de tributos federais, estaduais e municipais por modelos mais unificados, a expectativa é reduzir a burocracia e criar um ambiente de negócios mais previsível.
Mas, na prática, será que isso representa de fato uma diminuição da complexidade para as empresas que utilizam um ERP preparado para a Reforma Tributária como o Oracle NetSuite?
A promessa: menos impostos, mais simplicidade
A proposta central da reforma é substituir tributos como PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS por dois impostos principais:
- CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), de competência federal;
- IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), administrado por estados e municípios.
Também entra em cena um sistema de crédito amplo e não cumulativo, além da mudança do local de cobrança, do modelo atual (na origem) para um sistema de destino, alinhando o Brasil a padrões internacionais.
À primeira vista, o cenário é promissor: menos obrigações acessórias, menos chances de erros e autuações, e mais tempo para o financeiro se dedicar ao planejamento estratégico.
O desafio: transição longa e cenário ainda incerto
Apesar das boas intenções, a transição promete ser lenta e gradual. A implementação dos novos tributos deve ocorrer em fases que podem se estender por anos, obrigando as empresas a conviverem, durante muito tempo, com dois regimes em paralelo, o antigo e o novo.
Além disso, detalhes importantes como alíquotas finais, regimes especiais e regulamentações complementares ainda estão indefinidos. Na prática, isso significa que o ambiente tributário seguirá complexo e exigirá atenção redobrada para que as empresas permaneçam em conformidade.
O papel do ERP NetSuite: tecnologia como aliada estratégica
Diante desse cenário, um ERP robusto e adaptável, como o NetSuite, deixa de ser apenas uma ferramenta operacional para se tornar um pilar da estratégia empresarial.
No caso brasileiro, a Active implementa o Oracle NetSuite já com Localização Brasil, que contempla as particularidades fiscais do país, integra módulos fiscais e contábeis, automatiza o cálculo de tributos e facilita a emissão de documentos eletrônicos (como NF-e, NFS-e e SPED).
Mais do que isso, o ERP permite:
- Configuração dinâmica das regras tributárias, acompanhando mudanças sem necessidade de reconstruir o sistema a cada alteração.
- Integração total entre áreas, evitando retrabalho e inconsistências que podem gerar autuações.
- Relatórios e dashboards em tempo real, oferecendo ao financeiro uma visão clara do impacto tributário nas operações.
- Planejamento multiempresas e multinacionais, o que é crucial para grupos com operações diversificadas ou que já pensam em expansão internacional.
Mito ou realidade?
A redução de complexidade prometida pela reforma tributária é um caminho que começa a ser trilhado, mas que ainda carrega muitos pontos de atenção.
A realidade é que o compliance fiscal seguirá exigindo cuidado extremo, sobretudo durante o longo período de transição.
Por isso, empresas que investem desde já em uma plataforma flexível, implementada por especialistas que conhecem profundamente o contexto fiscal brasileiro, conseguem absorver essas complexidades de forma mais eficiente, transformando a insegurança em previsibilidade e vantagem competitiva.
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