Na era digital, a forma como as empresas operam tem passado por profundas transformações. Isso tem feito o papel dos CFOS se expandir. Por exemplo, hoje, além da gestão financeira, eles possuem responsabilidades estratégicas em toda a empresa, incluindo decisões sobre tecnologia.
Tais mudanças não vêm sem desafios. E para superá-los, o primeiro passo é conhecê-los bem.
A seguir, você confere os 4 principais desafios para CFOs na era digital. Confira!
1. Ir além da gestão financeira
Na era digital, e em razão de todas as transformações que ela implica, é vital que os CFOs invistam em suas próprias carreiras, mantendo-se atualizados sobre as últimas tendências e aprimorando as habilidades mais recentes.
Embora a maior parte do conjunto de competências tradicionais dos CFOs permaneça relevante, também é esperada a adição de novas habilidades mais estratégicas.
Os exemplos incluem o desenvolvimento de uma afinidade por ferramentas e tecnologias digitais, experiência em análise de dados e aptidão no controle de equipes ágeis.
2. Acompanhar o avanço tecnológico
Como mencionado, os CFOs de hoje não devem ser apenas especialistas em gestão financeira, mas também precisam possuir forte perspicácia em tecnologia.
De fato, grande parte das atividades nas empresas, incluindo os setores de finanças e contabilidade, utilizam ferramentas tecnológicas. Portanto, faz todo sentido que os CFOs estejam envolvidos nas decisões concernentes a esse tema.
Aliás, contabilidade e finanças são especialmente adequadas para tecnologias avançadas, beneficiando-se de automação de processos, análises avançadas, aprendizado de máquina e inteligência artificial.
Essas tecnologias analisam os dados em tempo real e oferecem insights valiosos sobre os negócios — os quais podem fornecer janelas para melhorar o desempenho e a continuidade dos negócios.
Eles também liberam os funcionários de tarefas manuais propensas a erros e permitem que os CFOs se concentrem mais em atividades estratégicas.
Nesse sentido, o desafio dos CFOs pode ser dividido em duas vertentes: Primeiro, é preciso escolher ferramentas e tecnologias que estejam dentro do orçamento e que forneçam previsão de pagamento que favoreçam o fluxo de caixa.
Por outro lado, é necessário apostar em soluções eficazes, que ofereçam os melhores recursos para potencializar a produtividade. Além disso, também é preciso pensar na longevidade das soluções adotadas.
Dado o rápido avanço tecnológico, algumas ferramentas podem se tornar ultrapassadas em pouco tempo, exigindo novos investimentos. Para evitar que isso aconteça, muitos tomadores de decisão têm optado por soluções em nuvem, uma vez que, dentre outros benefícios, elas geralmente oferecem atualização constante.
Na verdade, de acordo com o Gartner, até 2025, 51% dos gastos com TI serão migrados para tecnologias baseadas em nuvem, algumas das quais podem incluir software de finanças e contabilidade.
3. Lidar com força de trabalho distribuída
A pandemia da covid-19 antecipou uma forte tendência no mercado de trabalho: a descentralização do trabalho.
Hoje, diversas empresas possuem colaboradores em regimes de trabalho remoto ou híbrido, o que impõe novos desafios aos CFOs. Além da gestão de pessoas, eles precisam se preocupar com a padronização dos processos, comunicação, segurança das informações, oportunidades de redução de custos e impactos no fluxo de caixa para adequação as constantes mudanças que esses modelos exigem.
Nesse sentido, um sistema de gestão centralizado, como uma solução de ERP, usado por todos os funcionários pode ajudar os CFOs a gerenciar melhor sua força de trabalho distribuída e garantir a precisão do trabalho de todos.
Muitos sistemas ERP incluem ferramentas de fluxo de trabalho para monitorar gargalos, eliminar silos de dados e fornecer informações sobre a carga de trabalho e a produtividade de uma equipe.
Novamente, vale voltar a atenção para os sistemas baseados em nuvem, visto que, além de permitir o acesso a partir de qualquer lugar com conexão com a internet, ajuda a aumentar o nível de segurança das conexões remotas.
4. Desbloquear o potencial dos dados
Para uma gestão financeira eficaz, os CFOs necessitam de acesso a informações precisas e agilidade para concluir as tarefas com eficiência.
Contudo, hoje, essa não é uma tarefa muito fácil, visto que as empresas estão coletando dados em quantidades recordes.
Segundo projeções da McKinsey & Company, até 2025, a quantidade de dados no mundo deverá atingir 175 bilhões de terabytes – um salto de 66% em relação a 2018. Esse crescimento exponencial está repleto de oportunidades, mas gerenciá-lo para obter vantagem competitiva também pode ser um desafio.
Os CFOs têm a responsabilidade de ajudar a orientar o desenvolvimento da governança de dados e da estratégia de dados da organização, bem como aplicar os insights ao planejamento financeiro, implantando ativos, gestão de liquidez e muito mais.
Algumas das maneiras pelas quais é possível melhorar a acessibilidade dos dados incluem a padronização de processos entre departamentos, a adoção de uma arquitetura em camadas flexível que acompanhe as necessidades de negócios e a implantação de tecnologias como aprendizado de máquina para limpar e produzir dados de maior qualidade.
Nesse sentido, um sistema centralizado, que integre todos os departamentos da empresa, ajuda a otimizar o fluxo dos dados.
Além disso, essa integração pode capturar automaticamente dados financeiros e operacionais em uma solução, que se torna uma fonte única de verdade para análise e tomada de decisões.
Conclusão
Hoje, os CFOs estão sendo desafiados por uma variedade de fatores – tecnologia em rápida evolução, novos modelos de negócios, quantidades crescentes de dados, mudanças nos conjuntos de habilidades e muito mais.
Por isso, eles precisam se qualificar para ir além da gestão financeira e assumir esses novos papéis com maestria.
Para que não haja sobrecarga, além de saber delegar tarefas, os CFOs precisam contar com ferramentas modernas, que permitam a padronização e automação de processos, centralização dos dados, otimização dos trabalhos das equipes e muito mais.
Dessa forma, munidos de ferramentas e dados de gerenciamento financeiro de primeira linha, eles estarão bem posicionados como líderes de negócios estratégicos, capazes de conduzir a empresa a melhores resultados.
